me deparo com as leis
da natureza
em meu canteiro de obras
meu ser terreno
me deito sobre
o colchão das notas dissonantes
do espaço que se move
em direção ao todo
pequenos seres entrincheirados
em forma de infinito
novas notas
se formam
e meu universo se desfaz
com o vento
a melodia
das formas inexistentes
que formam as cores
da minha aura lunar
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