Visitei o cemitério já não faz muito tempo. Lá é o lugar onde a vida acontece no passado. Gosto de ir para ficar em contato com o que é estático. Nada se move. Tudo está em profundo repouso. Só eu me movo. Encontrei, neste dia, um túmulo abandonado. Era de um menino. Nascera no ano de 1951 e falecera no ano de 1968. Fiquei tentando imaginar o que teria acontecido com aquela criança para que deixasse a vida tão rápido. Sua foto, meio apagada pelo passar dos anos, revelava uma criança com feição angelical e olhos tristes.
Ilustração: Carnero
cemitério
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