espíritos ondulam ao vento
nos lugares mais remotos
os tecidos de suas faces
se desprendem em formas de pássaros
nos ínfimos recônditos da desconfiança
escamas de sensações
inatingíveis
o vermelho escorre por entre as lembranças
atingindo os lugares mais profundos da existência
no porão das almas perdidas
me deparo com vultos anônimos
nas sombras das memórias esquecidas
seus gritos clamam por amor
anônimos
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